Informativo Secretaria da Agricultura

Notícias divulgadas pela SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA e Meio Ambiente, EMATER/RS-ASCAR e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Poço das Antas.

Avisos do STR de Poço das Antas

O Sindicato comunica que o médico oculista estará atendendo em sua sede no dia 30 de outubro, às 10h00min. A consulta para associados é gratuita e para não associados o custo é de R$ 60,00. Interessados em consultar deverão se inscrever no Sindicato.

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Amor à Natureza

O homem não vive só. Convivemos com as demais criaturas num admirável mundo de relações, trocas, intercâmbios. Esse todo que compõem a cadeia da vida chama-se biosfera.

Dentro e fora de nós existem inúmeros seres vivos, sem os quais não poderíamos viver. Integramos esse conjunto harmonioso em que o boi, a minhoca, o micróbio, a árvore, a fruta, a flor, o sol, o húmus, a água, o ar atmosférico se entrelaçam nos delicados mecanismos da vida. A Terra é nossa amiga. Ela nos acolheu, nos alimenta e receberá de volta todo corpo da morte.

Devemos amar a todos os seres do planeta que habitamos. São necessários à vida em sua totalidade. Destruir o solo pela espoliação de suas riquezas ou por venenos violentos, poluir o ar e os cursos de água em nome de um desenvolvimento irracional é falta de respeito por nós mesmos. É processo de autofagia, em que devoramos a própria vida.

Hoje sabemos que muitas plantas e animais, antes considerados nocivos ou inúteis, são necessários à vida. Assim a cobra, o sapo, o tubarão são predadores naturais, são agentes do equilíbrio ecológico. Evitam a proliferação exagerada de uma espécie em detrimento de outras. Alguns insetos desempenham mais de uma função na cadeia da vida. As abelhas, além de produzirem o mel, transportam o pólen, que fecunda as árvores frutíferas. E as borboletas são, a par de tudo, uma festa para os olhos.

Plantar árvores, manter uma horta e cultivar flores é distribuir oxigênio, colher alimentos e dar cor e beleza à vida. A criança é sensível à paisagem, ao aroma e ao colorido das plantas e dos bichos. Será muito mais feliz se lhe devolvermos aquilo que a solidão cinzenta da cidade nos roubou, o amor à natureza.

Emater/RS-Ascar de Poço das Antas.

 

O Agricultor do Século 21

Nos boletins escolares, ele só foi até a segunda série, monitorado por um professor que tinha aprendido as letras até a 4ª série. “Mas na faculdade da vida”, como diz o produtor de leite da nossa história, formou-se e garantiu vaga no mercado de trabalho com direito a plano de carreira. A evolução profissional do agricultor é dos exemplos de como é possível crescer no campo.

Ficaram para trás os anos de dificuldades em que a família chegava ao final do mês sem dinheiro. Na lavoura de acácia-negra, prática herdada do pai, a cada ano a produtividade e a renda era menor.

Foi um curso do Centro de Treinamento de Agricultores da Emater que plantou a semente que poderia mudar tudo: a motivação. Na época, a família tinha uma única vaca leiteira, que produzia só para o consumo da casa. Mas o agricultor passou a cuidar melhor da novilha e a produção aumentou.

O resultado singelo foi o suficiente para que começassem a participar de outros cursos da Emater e programar a produção. Dos 300 litros de leite produzidos num mês, a família saltou para 13 mil litros por mês e um plantel de 20 animais. Num único ano, a produção evoluiu em 3 mil litros por mês, graças ao melhoramento genético e a mudança na alimentação e criação dos animais: “Estou com 20 vacas em lactação e 18 novilhas. Em dois anos, devo dobrar a produção de leite” conta satisfeito o produtor.

Além de mudar o perfil da propriedade e garantir uma vida melhor para a mulher e os dois filhos, garantiu um aliado na atividade. O filho homem resolveu continuar o trabalho do pai. Os sonhos dos pais agora são os do filho, que trabalha nos 19 hectares e tem no local melhores recursos do que teria, morando na cidade – internet, carro, moto. “Os cursos mexeram com a minha cabeça para abrir um horizonte e começar a fazer coisas diferentes.” relata o filho.

Esta é uma história da vida real de uma família. Mas que pode ser seguida por outras famílias e jovens do meio rural. O jovem que gosta da atividade rural pode ter, com certeza, uma renda superior à urbana, com acesso aos mesmos bens de consumo da cidade e maior qualidade de vida.

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