Município emite decreto levando em consideração a baixa quantidade de chuvas e os prejuízos de ordem social e ambiental Um verão com falta de chuvas e abaixo da frequência ideal causou a diminuição da umidade do solo e da água dispon
Município emite decreto levando em consideração a baixa quantidade de chuvas e os prejuízos de ordem social e ambiental
Um verão com falta de chuvas e abaixo da frequência ideal causou a diminuição da umidade do solo e da água disponível nos recursos hídricos, circunstâncias que têm gerado prejuízos econômicos e impactos sociais em Poço das Antas. A severa estiagem que assola o Município gradativamente desde outubro de 2022, compromete o armazenamento de água para consumo humano e animal e também o desenvolvimento das culturas agrícolas plantadas, causando diversos prejuízos para a população rural.
Esse cenário fez com que a Administração Municipal de Poço das Antas, através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, acompanhados da Emater/RS-Ascar, acendessem o alerta perante a situação, declarando situação de emergência através de decreto assinado pela prefeita Vânia Brackmann, no dia 28 de fevereiro. O decreto tem validade de 180 dias e leva em conta a situação de anormalidade causada pelo clima, conforme o parecer emitido pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC).
O Município tem uma população rural de cerca de 1.200 pessoas afetadas pela estiagem, o que representam 468 famílias impactadas diretamente pela falta de chuvas, sofrendo com o desabastecimento de água potável para consumo humano e perdas significativas na agricultura de subsistência. Essa situação compromete a qualidade de vida dos cidadãos, seja pelos danos ambientais, como a baixa umidade do ar, vegetação seca favorecendo os eventos de queimadas, a diminuição hídrica nos córregos e arroios, além dos prejuízos sociais, advindos do agravamento da condição de vulnerabilidade social.
Além das consequências sociais, observam-se danos ambientais, como uma redução significativa do volume de água em córregos e arroios de todo Município, a falta de água em nascentes, açudes e bebedouros, além do aumento de queimadas e incêndios nas vegetações.
O levantamento realizado pela Emater/RS-Ascar estima perdas na casa de R$ 5.224.846,00 no setor agropecuário de Poço das Antas, podendo se agravar caso a situação de estiagem persista. A Administração Municipal de Poço das Antas segue atenta ao cenário e está à disposição da comunidade para prestar o abastecimento e suporte necessário para minimizar as perdas e os impactos dessa estiagem.
Crédito do texto e da foto: Assessoria de Comunicação (ASCOM) de Poço das Antas