De colono a agricultor para a transformação em empresário do agronegócio e a sucessão rural como Estratégia para o Futuro Comemoramos, anualmente, no dia 25 de julho o Dia do Colono e do Motorista. A palavra “colono” é uma justa h
De colono a agricultor para a transformação em empresário do agronegócio e a sucessão rural como Estratégia para o Futuro
Comemoramos, anualmente, no dia 25 de julho o Dia do Colono e do Motorista. A palavra “colono” é uma justa homenagem aos nossos antepassados, imigrantes europeus, que aqui se estabeleceram para povoar e colonizar nossa região.
Naquela época, o homem do campo era visto como um colono, mas ele passou por uma transformação e passou a ser chamado de agricultor. Agora, é hora de mais uma evolução: é o momento de ser visto como empresário do agronegócio.
Estamos vendo a transformação digital que chegou ao campo e que está aliando a sucessão rural, a permanência dos jovens no campo, ao uso da tecnologia.
O processo de passagem da propriedade para os filhos precisa ser feito junto com a família, mas aproveitando a mudança tecnológica. É uma mudança que precisa ser profissionalizada, com softwares de gestão para toda a cadeia produtiva. Afinal, em uma mesma propriedade temos várias atividades: suinocultura, avicultura, leite, milho, silvicultura, etc. e a tecnologia e o mundo digital estão sendo difundidos para além das cidades e inseridas no agronegócio. É uma revolução que já está acontecendo.
Exemplificando “Se dentro de um aviário temos problemas de ambiente, como alta umidade, aquele frango não vai comer do mesmo jeito. Através do sensoriamento é possível acompanhar em tempo real as divergências e oscilações”.
Nesse meio, o apoio da extensão rural e das cooperativas é fundamental para uma melhor oferta de produtos e serviços, acompanhando seus produtores. Essas mudanças são um processo sem volta que as novas gerações de agricultores precisam assumir e as antigas devem entender e participar.
Na agropecuária brasileira ainda a maior quantidade dos trabalhadores é de pessoas com mais de 55 anos. Ainda registramos um processo de envelhecimento. Mas um novo rural está surgindo com jovens assumindo as propriedades, mas com o uso da tecnologia. Para abastecer essas pessoas com mais informações e favorecer o futuro do agronegócio, o governo precisa adotar políticas públicas de promoção e inserção da agricultura familiar em cadeias de valor, incentivar os jovens e mulheres para trabalharem no meio rural, evitando a evasão destas pessoas e oferecer de capacitações em temas estratégicos para produtores e técnicos do setor, com o objetivo de complementar a educação escolar.
A mudança de gerações continuará gerando oportunidades de trabalho para indivíduos de menor qualificação, mas as atividades que tradicionalmente ainda não requerem qualificação, demandarão, cada vez mais, habilidades e formação, excluindo os que não se atualizam e acompanham a evolução tecnológica.
Agricultores e motoristas mostram nas lavouras e estradas que suas profissões ajudam no progresso do País. A agropecuária é a base da economia brasileira. Os descendentes dos imigrantes ainda preservam, em hábitos simples, o estilo de vida dos antepassados, que ajudaram a construir um dos Estados mais prósperos do Brasil e uma das regiões considerada a empreendedora do Estado, que ajuda a impulsionar o desenvolvimento, onde os agora agricultores ou empresários rurais (e não mais colonos) produzem e os motoristas, por sua vez, transportam a riqueza garantindo que a produção do campo chegue à cidade.
Neste 25 de julho, esses profissionais merecem todo o reconhecimento que conquistaram.